quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Alegrias e Tristezas

Alegrias e Tristezas

A vida é fértil em incertezas. Todo o ser humano  é alvo de altos e baixos, de momentos bons e maus, de alegrias e tristeza. durante a sua vigência Eu não fujo à regra.

Estou a alguns dias de fazer setenta e cinco anos e, fazendo uma retrospectiva, não é difícil de recordar, muitas tristezas, mas muitas alegrias também, tendo um saldo bastante positivo. Há alegrias e alegrias. Não podem ser classificadas todas pelo mesmo diapasão, assim como as tristezas, logicamente.
Ainda no dia 30/ 7/de 2016, fui contemplado com uma das grandes alegrias, que eu classifiquei na escala das mais elevadas. Refiro-me precisamente às minhas Bodas de Ouro. Data esta que foi o colmatar de 50 anos de vida conjugal com a mãe de meus filhos, Albina Maria, vividos com muito amor, muita paz e alegria. Para comemorar a efeméride, meus filhos, noras, genro e netos prepararam-nos uma festa com toda a “Pompa e Circunstância”. Missa, com um grupo profissional de música, fotógrafo oficial, jantar no “Restaurante A Forja” Amoreira, Cortes, para 60 familiares e onde essa minha família interpretou vários temas musicais, uma vez que todos pertencem à Filarmónica do Soutocico, temas esses que, eu, outrora, tivera interpretado. Tudo isto fizeram no máximo sigilo, surpreendendo-me assim pela melhor maneira. Se outros motivos não houvesse este era o suficiente para o colocar no topo das alegrias. 
Outra grande alegria foi ter encontrado a mãe certa para os nossos filhos. Filhos dos quais muito nos orgulhamos. Mãe sempre presente em qualquer momento, mãe sempre disponível para ajudar os filhos.
Reconheço que sou um pai mais distante, mais austero, mas nem por isso deixo de gostar muito dos meus filhos e tudo tenho feito e continuarei a fazer para o bem deles. Não sou um pai perfeito, gostaria de o ser. Tenho defeitos, ignorá-lo era tornar-me ainda mais imperfeito, mas também tenho alguns bons predicados que me têm sido muito úteis ao longo da minha vida.
Não vou falar de outras alegrias que tive, mas, também não vou falar das tristezas, embora algumas me tivessem marcado muito negativamente, mas essas vão ficar no baú do esquecimento.
Posto isto, e fazendo um exame de consciência, não me arrependo de nada do que tenha feito. É com o bom e com o mau. que nós aprendemos a crescer e a viver.

José António





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